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Santa Cecília
A Padroeira
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos
músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É
provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco
Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência.
Santa Cecília é uma santa católica, padroeira dos
músicos. Não se tem muitas informações sobre a vida de Santa Cecília. É
provável que tenha sido martirizada entre 176 e 180, sob o império de Marco
Aurélio. Escavações arqueológicas não deixam dúvidas sobre a sua existência.
Certa vez, o cardeal brasileiro dom Paulo Evaristo Arns assim definiu a arte
musical: "A música, que eleva a palavra e o sentimento até a sua última
expressão humana, interpreta o nosso coração e nos une ao Deus de toda beleza e
bondade". Podemos dizer que, na verdade, com suas palavras ele nos
traduziu a vida da mártir santa Cecília.
A sua vida foi música pura, cuja letra se tornou
uma tradição cristã e cujos mistérios até hoje elevam os sentimentos de nossa
alma a Deus. Era de família romana pagã, nobre, rica e influente. Estudiosa,
adorava estudar música, principalmente a sacra, filosofia e o Evangelho. Desde
a infância era muito religiosa e, por decisão própria, afastou-se dos prazeres
da vida da Corte, para ser esposa de Cristo, pelo voto secreto de virgindade.
Os pais, acreditando que ela mudaria de ideia, acertaram seu casamento com
Valeriano, também da nobreza romana. Ao receber a triste notícia, Cecília rezou
pedindo proteção do seu anjo da guarda, de Maria e de Deus, para não romper com
o voto.
Após as núpcias, Cecília contou ao marido que era
cristã e do seu compromisso de castidade. Disse, ainda, que para isso estava
sob a guarda de um anjo. Valeriano ficou comovido com a sinceridade da esposa e
prometeu também proteger sua pureza. Mas para isso queria ver tal anjo. Ela o
aconselhou a visitar o papa Urbano, que, devido à perseguição, estava refugiado
nas catacumbas. O jovem esposo foi acompanhado de seu irmão Tibúrcio, ficou
sabendo que antes era preciso acreditar na Palavra. Os dois ouviram a longa
pregação e, no final, converteram-se e foram batizados. Valeriano cumpriu a
promessa. Depois, um dia, ao chegar em casa, viu Cecília rezando e, ao seu
lado, o anjo da guarda.
Entretanto a denúncia de que Cecília era cristã e
da conversão do marido e do cunhado chegou às autoridades romanas. Os três
foram presos, ela em sua casa, os dois, quando ajudavam a sepultar os corpos
dos mártires nas catacumbas. Julgados, recusaram-se a renegar a fé e foram
decapitados. Primeiro, Valeriano e Turíbio, por último, Cecília.
O prefeito de Roma falou com ela em consideração às
famílias ilustres a que pertenciam, e exigiu que abandonassem a religião, sob
pena de morte. Como Cecília se negou, foi colocada no próprio balneário do seu
palacete, para morrer asfixiada pelos vapores. Mas saiu ilesa. Então foi
tentada a decapitação. O carrasco a golpeou três vezes e, mesmo assim, sua
cabeça permaneceu ligada ao corpo. Mortalmente ferida, ficou no chão três dias,
durante os quais animou os cristãos que foram vê-la a não renegarem a fé. Os
soldados pagãos que presenciaram tudo se converteram.
O seu corpo foi enterrado nas catacumbas romanas.
Mais tarde, devido às sucessivas invasões ocorridas em Roma, as relíquias de
vários mártires sepultadas lá foram trasladadas para inúmeras igrejas. As suas,
entretanto, permaneceram perdidas naquelas ruínas por muitos séculos. Mas no
terreno do seu antigo palácio foi construída a igreja de Santa Cecília, onde
era celebrada a sua memória no dia 22 de novembro já no século VI.
Entre os anos 817 e
824, o papa Pascoal I teve uma visão de santa Cecília e o seu caixão foi
encontrado e aberto. E constatou-se, então, que seu corpo permanecera intacto.
Depois, foi fechado e colocado numa urna de mármore sob o altar daquela igreja
dedicada a ela. Outros séculos se passaram. Em 1559, o cardeal Sfondrati
ordenou nova abertura do esquife e viu-se que o corpo permanecia da mesma
forma.
A devoção à sua santidade avançou pelos séculos sempre acompanhada de incontáveis
milagres. Santa Cecília é uma das mais veneradas pelos fiéis cristãos, do
Ocidente e do Oriente, na sua tradicional festa do dia 22 de novembro. O seu
nome vem citado no cânon da missa e desde o século XV é celebrada como
padroeira da música e do canto sacro.
Oração a Santa Cecília
Ó Gloriosa Santa Cecília,
apóstola de caridade,
espelho de pureza e modelo de esposa cristã!
Por aquela fé esclarecida,
com que afrontastes
os enganosos deleites do mundo pagão,
alcançai-nos o amoroso conhecimento
das verdades cristãs,
para que conformemos a nossa vida
com a santa lei de Deus e da sua Igreja.
Revesti-nos de inviolável confiança
na misericórdia de Deus,
pelos merecimentos infinitos
de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Dilatai o nosso coração, para que,
abrasados do amor de Deus,
não nos desviemos jamais
da salvação eterna.
Gloriosa Padroeira nossa,
que os vossos exemplos de fé e de virtude
sejam para todos nós um brado de alerta,
para que estejamos sempre atentos à vontade de
Deus,
na prosperidade como nas provações,
no caminho do céu e da salvação eterna.
Assim seja.
Paróquia de Santa Cecília - Presidente Alves - SP
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HISTÓRICO DA PARÓQUIA DE SANTA CECÍLIA
PRESIDENTE ALVES - SP
PRESIDENTE ALVES - SP
Pesquisa realizada por alguns paroquianos atuais, sobre a fundação da IGREJA SANTA CECÍLIA.
O terreno para a construção da Igreja, foi doado pela família de Joaquim Pereira de Carvalho, pai do Sr. Sebastião de Carvalho, ex-proprietário da Fazenda Jacutinga.
O terreno media mais de 8 mil metros quadrados, sendo que o mesmo foi dividido em quarteirão, foi construído a Igreja, Casa Paroquial e a Praça. O restante que atingia todo o centro da cidade foi vendido e aforado.
Em 1920 existia uma capelinha de madeira. Com a construção do prédio da Igreja atual, as cerimônias religiosas, continuaram normalmente, porque as paredes foram se erguendo, sem desmanchar a capela que era pequena e as paredes não atrapalharam em nada a nova construção.
Naquela época o responsável pela Igreja, era o Padre Arnaldo. A partir dessa data muitos paroquianos trabalhavam arrecadando dinheiro, material de construção e até mão de obra. Assim foi surgindo a nossa Igreja, tendo a frente da construção o Sr. Angelin Veronezi.
Em 1922, o Padre João Hullit substituiu o Padre Arnaldo, mas só em 1925, o Padre José Willing tomou posse com a nossa Igreja já terminada, foi inaugurada no dia 31 de Maio de 1925, e foi o Padre JOSÉ Willing que fundou a Pia União das Filhas de Maria.
O nome da padroeira SANTA CECÍLIA, foi sugerido pelo casal Dr. Barbosa (então médico da cidade) e sua Senhora Sra. Ermelinda que era organista.
O casal Dr. Barbosa na ausência dos padres assumia as cerimônias religiosas, tais como, terço e coroação de Nossa Senhora.
Os altares de madeira da Igreja feitos a mão foram doados pelas famílias: Pimentel, Guimarães e Nazario Gama.
Vários padres passaram pela nossa paróquia, entre eles destacamos Pe. Pedro Paulo Koop, que mais tarde tornou-se Bispo de nossa Diocese.
O piso da Igreja de procedência francesa foi oferta dos paroquianos que conseguiram através de doações com muito sacrifício, desde aquela época admirado por todos.
Muitas famílias da comunidade se empenharam pelo desenvolvimento da paróquia, promovendo quermesses na Tradicional Festa de Santa Cecília, com seus festeiros.
O relógio da Igreja adquirido com a renda das festas de Santa Cecília em 1949 e o Vigário era o Padre Pedro Sclater.
Tornou-se tradição em nossa paróquia as quermesses do mês de Maio e Junho, com a responsabilidade da Congregação Mariana e Pia União das filhas de Maria em Maio e a responsabilidade do Apostolado da Oração em Junho. Com a renda do mês de maio a Congregação Mariana comprou o cinema local, que alguns anos depois foi vendido para a Prefeitura Municipal de Presidente Alves.
Tantas foram as pessoas que fizeram com que a nossa paróquia conseguisse chegar até os dias de hoje, sempre se renovando. Muitas dessas pessoas já se foram, mas ainda existem outras que estão conosco e que nos ajudaram nessa pesquisa. Destaque de pessoas que trabalharam muito pela nossa Igreja: Éster Pinho e Raquel Milani.
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